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Direita! o/ Esquerda! \o Direita! Esquerda!
Nesta semana eu acho que gosto de paixões. Gosto de gostar de pessoas, principalmente das que estão longe, ou das que eu não deveria gostar, ou das que não são também apaixonadas por mim, ou das que nem sabem que eu existo...
Sobre as que estão longe
Já reparou como de longe (e no escuro) todo mundo é bonito? É mais ou menos isso. Eu idealizo todos que eu não vejo há algum tempo, e gosto disso. Não gosto de sentir saudades, mas gosto de pensar em como as pessoas de quem eu sinto falta são maravilhosas, em como elas fazem falta, mesmo que eu nunca as tenha visto. De longe ninguém tem defeito, ninguém enche o saco, o contato não é tão freqüente mas é sempre carinhoso, as notícias são sempre boas e o humor está sempre bom. Ninguém ao seu lado é tão legal quanto a pessoa que está longe.
Mas é decepcionante quando você encontra a pessoa (pela primeira vez ou não) e percebe que ela é de verdade, e tem momentos infelizes exatamante como você. Ela é tão legal quanto você, tem tantos (ou mais) defeitos que seus amigos, e aquela luz, que você pensava que ela tinha em torno de si, não existe.
Isso já me aconteceu pelo menos meia dúzia de vezes, e de todas elas eu só penso uma coisa: queria que a pessoa continuasse longe pra sempre. Porque eu gosto é da idealização, e de ter em quem pensar. Pra que quando eu não tiver ninguém interessante na minha agenda telefônica eu possa me consolar: "é porque ele(a) não está aqui comigo..."
As paixões proibidas
Ah, essas são as melhores! Gosto delas porque não fico triste. Sei que são condenadas e não há nada que eu possa fazer. Muitas vezes nem há o interesse sexual, é só vontade de ficar mais perto, poder ligar quando der vontade, abraçar, pular em cima... (Por que eu sempre tenho vontade de pular em cima das pessoas, como nos filmes?)
Mas como não é socialmente permitido, me conformo. E sinto uma intensa alegria em dar dois beijos formais e perguntar "como vai".
Quando o meu sentimento é maior
E essas, as piores. O peito dói, a barriga fica fria. Fico triste, dá vontade de chorar, mas quase nunca choro por elas. Começo a desenvolver um ódio inexplicável pela pessoa. E quando tudo passa, sinto saudades...
Depois que passa a fase aguda, eu sinto falta. E a paixão pela pessoa que não é apaixonada por mim passa para a segunda fase, que é muito mais tranqüila e conformada. É dessa fase que eu gosto. Como não é proibida, posso conversar com a pessoa, mesmo que sem esperanças. Nunca dá em alguma coisa, e depois de algum tempo eu nem lembro que a paixãozinha existiu. Mas dá saudades.
E você é...?
As paixões mais ridículas são as paixões que desenvolvemos por pessoas que nem sabem da nossa existência. Entram aí paixões por artistas, pelo garoto(a) mais popular do colégio, pelas pessoas-lendas, e por aí vai. Não tem o que comentar são simplesmente ridículas. E são paixões bem fracas, você só pensa nelas quando vê a pessoa desejada. No mais, você segue sua vida normalmente e deita a cabeça tranqüila no travesseiro.
(Ao som de "Os melhores funks")
domingo, 15 de janeiro de 2006
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