Primeiro post sentimental do semestre, eu acho

01. Nostalgia. Sem saudades.
(Entendeu? SEM SAUDADES!)

"You're so good at pretending everything is alright
You're as welcome as cancer, but my door is always unlocked"

"And I want to speak these words but I guess I'll just bite my tongue
And accept "someday, somehow" as the words that we'll hang from
And I, I don't wanna speak these words
'Cause I, I don't wanna make things any worst"

(Matchbook Romance)

02. Where's the tuff girl I used to be?

Tem remédio pra frio na barriga? Odeio dores/sensações ruins. Se tiver remédio eu tomo. Mas frio na barriga e aperto no peito são duas coisas que eu tenho que agüentar, é deitar, dormir, e esperar passar.
Sabe como é? Aquela saudadezinha começa a aparecer, seu nariz começa a doer (pré-choro), seus olhos ficam marejados, e você se segura pra não chorar de verdade. Depois vem o aperto no peito, como se estivesse faltando alguma coisa. Aí você respira fundo, olha a sua volta e vê um monte de gente preocupada com seus próprios problemas (ema, ema, ema...), e tenta desviar os pensamentos (que pensamentos?! Nem sei em que penso quando fico assim!). Depois que tudo isso melhora, você faz pose de má e começa a sentir frio na barriga. E fica assim por muito tempo...
Percebi que sinto mais isso quando penso na minha casa de verdade. E fico boba assim, olhando pra cima e respirando fundo pra não molhar o teclado.
Meu pai tem razão, eu tô precisando é passar uns dias com a minha família de verdade. Por que eu amo meus amigos, mas eles não substituem minha mãe. E família dos outros não é minha também.
Eu quero ir pra casa comer comida de verdade e deitar no sofá, só esperando o dia passar... E de vez em quando passear e tomar sorvete, e entrar em todas as lojas de CDs pedindo álbuns que eles não têm, e sair a noite e pedir pra tocar bandas que eles não conhecem, e, e... E ter uma vida boba por uma ou duas semanas. No máximo ;)
Acho que fui muito influenciada por isso aqui, hehe. Mas logo, logo a gente constrói outra família em BH. Nós e nossos filhos gatos e cachorros (mas não me obrigue a amá-los, por favor!).