Veja – O senhor não acha que talvez o sentimento de desilusão presente no filme, e de mágoa pelo tempo que se perde e não pode ser recuperado, faz com que a platéia se relacione de forma mais íntima com "As Invasões Bárbaras"?
Arcand – Sim, e isso vale especialmente para as pessoas da minha geração. Trata-se de um relato muito pessoal de tudo aquilo em que acreditávamos nos anos 60 e 70. De certa forma, éramos todos marxistas ou feministas, e sinto que temos uma certa nostalgia dessas crenças – ou de ter crenças –, ainda que essa nostalgia venha temperada pela satisfação de ver que as amizades resistiram às mudanças. No fundo, esse é um filme sobre mim e os meus amigos.
Tá passando no Belas Artes. Tô louca pra ver :)
domingo, 29 de fevereiro de 2004
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